Tens nome de cidade
e veias salientes de vida.
Um riso de vida.
A cor das tuas emoções
transborda num sorriso.
Acabei de saber
que foste uma flor que cresceu em lugares escuros
e que, aos poucos, abraça a luz.
Cresces melhor assim.
Gosto de te poder acompanhar
nesse abraço tão teu
que, ao senti-lo,
estremeço.
A vida menstrua-se em ciclos.
Tens ainda nome de cidade
e é das ruínas do teu nome
que reergo os meus próprios sentidos —
como se fosse possível apagar as marcas dos passos,
ou descascar camadas da memória,
uma a uma.
Do sono saio desta sina.
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