terça-feira, 2 de setembro de 2025

São

Sombra em fragmento,

reflexo partido como cão vadio.

Pele fria em semicírculo,
aforisticamente à flor da mesma,

como montra cega
a ferro e pão
em rua sem saída.

Cicatriz sonora
de uma geometria quebrada
pelo tempo ou pelo tanto,

agasalhada pelo silêncio negro
de quem não sabe pedir tanto.

Sem comentários:

Enviar um comentário