“Alastra a grande escadaria
atapetada de estrelas.”
Este ano não faz sentido.
Nem o ano anterior.
Nada faz sentido.
Janeiro foi o mês do chove-não-chove.
O mês do frio e do calor.
O mês do vou-não-vou.
Decidi ir.
Decidi aceitar este ano
e o resto da minha vida.
Resolvi dá-la ao acaso,
mas com os olhos no presente.
Não sei se acredite no presente, porém.
Não sei bem.
Nasci anarquicamente.
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